Assine nossa news

Vendedor Empreendedor tememos ou, buscamos por estes profissionais em vendas?

O Profissional de Vendas deve ou não ser um empreendedor? Ele é valorizado ou indesejado?  Mas afinal de contas o que é ser empreendedor?

Por: 

Alguns autores como Drucker e Schumpeter definem empreendedor como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de assumir riscos para obter sucesso com suas inovações.

Enquanto Schumpeter (Joseph) entende que a evolução dos estágios tecnológicos em permanente evolução e mutação, determina que outras sejam criadas para superá-las, aumentando a competitividade. Assim se exige do empresário e de nós (seus colaboradores) uma postura empreendedora, criando novas riquezas através da destruição das estruturas de mercados existentes. Este conceito é conhecido como “Destruição Criativa”. Assim Schumpeter chama de empreendedor, aquele ser iluminado que é capaz de aproveitar as chances das mudanças tecnológicas e introduzir processos inovadores nos mercados. Para ele empreendedor é aquele que tem um espírito livre, aventureiro, capaz de gerar inovações tecnológicas, capaz de criar novos mercados, superar a concorrência e ser bem-sucedido nos negócios.

Drucker (Peter) acrescenta à definição de empreendedor, o conceito de risco, pois empreender é fazer com que o negócio de hoje seja capaz de construir o futuro. É caracterizado como sendo um processo de “criar alguma coisa diferente – o novo, com valor pela inquestionável persistência na dedicação do tempo e dos esforços necessários, assumindo conscientemente, os riscos financeiros, psicológicos e sociais inerentes, para finalmente, receber as recompensas resultantes sob a forma de satisfação pessoal e monetária.

“José Carlos Dornelas define o empreendedor como sendo aquele que, detectando uma oportunidade, cria um negócio para capitalizar sobre ele, assumindo riscos calculados independentemente dos recursos que possua, pois sabe como atingi-los e gerenciá-los”.

Porém não posso deixar de citar a referência de, Gilford Pinchot, que introduziu o conceito de Intra-empreendedor em 1985 como sendo o empreendedor dentro da organização. Segundo ele, um colaborador não precisa deixar a empresa onde trabalha, para vivenciar as emoções, riscos e gratificações que uma idéia ou sonho seja transformado em realidade. Pode dentro da empresa exercer seu empreendedorismo a favor da dela. Ele é indiscutivelmente, imprescindível nesse contexto de mudanças, pois é um dos (se não o principal) agentes da transformação pretendidamente necessária. Ele está inserido no nosso micro-ambiente.

Cabe aqui uma pergunta: Será que em nosso quadro de colaboradores dispomos dele ou deles? Ou será que só dispomos e pretendemos fixar os comumente são chamados de “VACAS DE PRESÉPIO”?

O empreendedorismo deve ser visto como sendo um impulso no crescimento econômico ao servir como o elemento de conexão entre a inovação e o mercado, justamente visando diferenciar uma organização das demais. Cabe a nós não só descobri-los mas, valoriza-los. Estejamos certos de que, eles estão por aí, bem aos nossos olhos. Estejamos atentos aos seguintes aspectos bastante característicos dos colaboradores empreendedores:

  • São pró-ativos vêm na crise uma oportunidade de crescimento e de aprendizado.
  • Têm atitude de dono na empresa: não tem olhos apenas para o seu micro-mundo
  • Têm paixão pelo que fazem: tanto pelo trabalho como pela empresa onde atuam e, acreditam no negócio, tendo a sensação de que a experiência está valendo a pena e se não estiverem, incomodam-se e transformam.
  • São profissionais que não gostam de estar circunscritos aos seus micro-mundos, eles sempre procuram extrapolar essas barreiras.
  • São corajosos, ousados em suas colocações,
  • Por vezes não são nada sutis a respeito do sistema, mas otimistas quanto as suas capacidades para fazerem “diferente”,
  • Têm certa predileção para correr riscos,
  • Seus focos não são seus dirigentes, são seus verdadeiros patrões – os CLIENTES,
  • São sonhadores, têm olhos no futuro, mas com os pés no presente,
  • Têm uma maneira própria de aprendizagem (de forma contínuada),
  • Nem sempre são bem interpretados por essas características, e normalmente são taxados por perturbadores da ordem

Realmente não é fácil, para superar certas barreiras organizacionais (que nós mesmos criamos e consolidamos), as quais impedem a implementação de conceitos empreende dores e suas práticas. Concluímos assim que em função disso observa-se a importância de revisarmos a cultura de nossas empresas, buscando estabelecer um novo CLIMA ORGANIZACIONAL, que favoreça a adoção de atitudes empreendedoras.

Merece especial atenção a “GESTÃO DOS CONHECIMENTOS” que além de ser algo imprescindível,deve ser incentivada e praticada, estando todos os gestores sempre atentos a este detalhe. Não tenhamos receios em empreender ou de termos ao nosso lado os que trazem em suas bagagens pessoais o espírito do empreendedorismo.

Se o nosso modelo de gestão mantém semelhança com aqueles da era da revolução industrial (FAYOL, TAYLOR) onde criatividade, poder da inovação eram rechaçados e até mesmo punidos, sendo restritos aos altos escalões e, mantidos e aplicados por imposição, devem ser o mais rapidamente possível revisado. A proposta que faço é : mudar com urgência, lembrando que :

                       “QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER”

Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/vendedor-empreendedor-tememos-ou-buscamos-por-estes-ferreira-ribeiro