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Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?

Por Ricardo Ferreira , www.administradores.com.br

Vivemos numa era em que o volume de informações disponíveis é cada vez maior. Em um processo contínuo e sem possibilidade de parada, milhões de mensagens tentam abrir espaço nas mentes de um público que conta com cada vez menos atenção – justamente pelo excesso de conteúdo lançado a ele.

Nesse contexto, conseguir capturar um instante das pessoas é das tarefas mais difíceis. Aqueles que pensam na comunicação corporativa de forma ampla compreendem o desafio: dentro das empresas, os colaboradores não se atentam ao que lhes é informado. Não por “má vontade” ou algo nesse sentido, mas porque é difícil transpor a imensa barreira de preocupações diárias que o mundo corporativo apresenta.

Já aqueles que trabalham na busca de atingir a grande massa de possíveis consumidores também sabem o quanto é difícil transmitir uma mensagem e fixá-la na mente dos receptores.

Como então conseguir bons resultados na comunicação? Como ser um emissor que consegue, de fato, transmitir um conceito, uma ideia? Uma das saídas para isso é o chamado Experience Marketing, que consiste nas atividades interativas – das mais diversas possíveis – com o objetivo de comunicar algo: seja um conceito, um sentimento, uma marca, uma promoção, entre outras possibilidades.

Amplamente divulgado no exterior e dando seus primeiros passos aqui no Brasil, o conceito de experience marketing mostra que experiências são todas aquelas atividades que de alguma forma proporcionam momentos únicos e deixam sua marca na lembrança por um bom tempo.

Além disso, ela utiliza atividades originais e surpreendentes para que os clientes associem a marca empresarial de forma eficaz e duradoura. Assim, a experiência é uma das melhores formas de inspirar e recompensar colaboradores ou clientes.

Voar em um planador, aprender a surfar ou aproveitar uma relaxante noite em um hotel em ótima companhia. No Experience Marketing o que se leva em consideração é, como o próprio nome diz, a experiência de viver algo. A ideia é conseguir ganhar um espaço não só na mente das pessoas, mas sim em seus corações. Ou seja, manter uma lembrança boa que não se dissipará facilmente.

O retorno para uma marca que utiliza essa ferramenta é infinitamente maior, pois ela consegue se propagar com mais facilidade em uma alta velocidade, para um público específico, com menor margem de equívocos. Ou seja, associar marcas a vivências únicas pode ser considerado um investimento com alto grau de satisfação.

* Ricardo Ferreira é um jovem empreendedor, sócio-diretor da A Vida É Bela, empresa que mudou o conceito de presentear.