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Veja quando a recolocação em cargo inferior pode ser vantajosa

Redação Administradores – www..administrdores.com.br

Mudar é sempre um grande desafio. E quando o assunto é a carreira, tudo se torna ainda mais delicado. Dezenas de variáveis são colocadas em jogo e uma das primeiras condições a que o profissional se impõe é que o novo posto a ser ocupado esteja acima do atual. Para quem pensa assim, o conselho é: um pouco de cautela nessa hora. Dar um passo atrás às vezes é uma maneira inteligente de preparar um grande salto.
“Características profissionais, projetos de expansão, segmento de atuação da empresa e carreira precisam ser analisados criteriosamente. Isto pode levar o candidato a aceitar um cargo relativamente inferior, porém, com chances reais de crescimento a curto e médio prazo. Portanto, não deve ser uma hipótese descartada”, afirma Carlos Contar, diretor da regional sul da Business Partners Consulting.
Esta é uma dúvida muito comum entre os profissionais de alta gerência e diretoria. Segundo pesquisa da Business Partners Consulting, profissionais estão dispostos a arriscar quando o futuro na empresa mostra-se promissor. “Fatores como participação em lucros e expectativas de expansão de negócios são diferenciais que atraem altos executivos e os incentivam a encarar desafios”, explica Contar.
Por outro lado, os candidatos são criteriosos em avaliar a real expectativa do cargo. “É do perfil deste profissional encarar desafios. Porém, por suas características visionárias, o contratante deve estar ciente da real intenção do contratado, para que não gere frustração em nenhuma das partes”, afirma o diretor.
Em média, um profissional de alta gerência pode demorar de quatro a dez meses para ser efetivamente recolocado em uma posição igual ou superior a sua anterior. Este prazo se dá devido ao alto número de critérios avaliados. “Uma contratação destas não se dá por uma simples entrevista. São realizadas diversas reuniões, testes em situações práticas e de mercado, o que demanda certo tempo. Por isso, o profissional a ser recolocado deve ter em mente as oportunidades que ele tem à sua frente e avaliar cautelosamente, para aí sim aceitar ou recusar uma proposta menor do que sua previsão”, diz Contar.

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