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Não é a inteligência artificial que substitui empregos, é a emocional

Fotos: Marie Hippenmeyer

Ricardo Basaglia, diretor executivo da plataforma especializada em recrutamento Page Personnel, discute a relevância da inteligência emocional em relação às competências técnicas durante as contratações – e quais serão as habilidades mais requisitadas no futuro do mercado de trabalho.

Bombardeado com perguntas sobre os efeitos da automação no futuro do mercado de trabalho no Fórum Estadão Caminhos e Carreiras, que aconteceu no dia 15 de maio, Ricardo Basaglia, diretor executivo da Page Personnel, foi categórico: “Não é a inteligência artificial que substitui empregos, é a emocional”, disse.

À frente de uma das marcas da PageGroup, companhia especializada em recrutamento, ele falou de acordo com sua vasta experiência no ramo. Porém, os dados também corroboram sua afirmação. Uma pesquisa da organização Leadership IQ, por exemplo, revelou que baixa inteligência emocional foi considerada motivo de “falha” de novos contratados por 23% dos 5.247 recrutadores entrevistados. Enquanto isso, razões ligadas à competência técnica foram mencionadas por 11% dos respondentes – o quesito foi o menos apontado de cinco.

Fonte: https://www.napratica.org.br/ricardo-basaglia-inteligencia-emocional/