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Depois do resultado de Tóquio 2020 será que ainda há dúvidas sobre a produtividade das pessoas com deficiência?

Imagem da internet

Brasil conquista a 100ª medalha de ouro em jogos paraolímpicos e está entre os 7 países melhores do mundo com 72 medalhas, em Tóquio 2020.

Precisa de mais alguma prova do empenho deles em dar o melhor de si?

Neste momento estou ministrando aulas para uma turma de Pessoas com deficiência visual e é encantador o empenho delas para serem melhores cada dia mais, me surpreendendo diariamente.

Ninguém duvida que em toda categoria profissional, em termos de produtividade, existem os excelentes, os medianos e sofríveis.

Para isto existem os processos seletivos para identificar os que melhor se adequem à realidade da empresa, à natureza do negócio, que procuram dar o melhor de si, em função de uma afinidade de seu propósito de vida e carreira com os objetivos organizacionais.

Infelizmente, muitos profissionais ainda não encontraram o seu propósito de vida e carreira o que os leva a um resultado medíocre como consequência da falta de sentido para a vida, ou mesmo de preparo para ocupar um cargo.

Quando se trata de pessoas com deficiência, não é diferente. Algumas podem ainda não terem encontrado seu propósito de vida e, como qualquer profissional que não tem um sentido para a vida, serão pouco produtivas por este motivo e não, necessariamente, pela limitação em si.

Com relação à limitação, é preciso que os dirigentes, assim como todos funcionários a acolha, apoiando o profissional para que ele possa corresponder às expectativas da organização.

Esta é uma questão de equidade, dar condições adequadas à realidade e à condição de cada um, independente da pessoa ter ou não uma limitação, para que ela possa dar o resultado esperado.

Neste momento, onde o compromisso social dá o tom ao sucesso do negócio, a empresa que faz a contratação de pessoas com deficiência, tem a imagem empresarial valorizada, com ganhos significativos, conforme demonstram as pesquisas.

Portanto, muitos são os motivos que justificam ter uma pessoa com deficiência em seu quadro funcional.

Fica aí a dica!

#paracegover Texto ilustrado com a imagem do Jaques, pessoa com deficiente visual, e seu guia, segurando a bandeira do Brasil, no final da corrida.

Autor: Margarida Silva, Diretora da Muito Mais Seleção e consultora de carreira.